terça-feira, 6 de setembro de 2011



ESCRAVIDÃO BULIDA


Respinga da escravidão que não termina
Que insiste, que explora, que aumenta e cresce
Maltratando a alma negra que padece
Nos grilhões da escravidão que assassina

Como é maldita a sorte, triste sina
Faz no homem renascer a sua prece
Qual riqueza que a alma empobrece
Retirando o amor da mãe menina

Escravidão que outrora era legal
Retirou do homem o bem maior
Sugou as veias, impôs sangue animal

A abolição que “buliu” no menor
No peito negro a lembrança imortal
Deixe morta a escravidão qu' inda é vital

                                Genário Gonçalves

Um comentário:

  1. esse cordel da "A sementinha" ela é escrita por voce ? ou e um cordel famoso?

    ResponderExcluir